A clonagem real requer uma célula intacta de uma espécie extinta. Especula-se que possa haver células congeladas intactas de espécies como o mamute-lanoso, um cavalo de 70 mil anos, no Árctico. No entanto, George Church considera que apenas se consigam encontrar fragmentos de DNA.
Mas as novas tecnologias permitem recorrer a outro método que só requer algum material genético. A ideia é comparar o DNA da espécie extinta ao de uma espécie actual relacionada e substituir pedaços do código genético do bicho de hoje por fragmentos do DNA do animal extinto, inseridos em células da espécie existente. Essas células híbridas podem ser usadas para a clonagem. Depois de algum tempo, o animal resultante teria DNA suficiente da espécie extinta.
Outra possibilidade discutida entre os científicos é a selecção artificial de animais domésticos actuais para obter uma raça com fenótipo semelhante ao de um ancestral selvagem extinto, como o auroque, por exemplo, uma antiga raça de gado selvagem. Acredita-se que a maioria dos seus genes distintivos ainda exista espalhada entre as variedades de gado actuais.
Trazer de volta o Neandertal
Segundo Hank Greely, director do Centro de Direito e Biociências da Universidade Stanford, em teoria, seria possível fazer a selecção de humanos para trazer de volta o Neandertal. Estima-se que entre dois a três por cento do DNA humano parece ser feito de relíquias do Neandertal. No entanto, admite que não seria viável fazer a selecção de 500 gerações humanas.
Existem muitas outras questões relacionadas contra o facto de alterar o carácter permanente da extinção, até para fins legais.
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