Tartarugas

xat grupo livre para debates

segunda-feira, 15 de abril de 2013

OS MISTÉRIOS DO EDIFÍCIO JOELMA 1ª Parte


"Poderia um local, onde vários acontecimentos violentos aconteceram em épocas diferentes, ser realmente amaldiçoado, provocando inúmeros fatos negativos, como um incêndio ou a reincidência de um assassinato?" 

Segundo os fatos ocorridos no Edifício Joelma, isso pode ser verdade!
Há quase quarenta anos um incêndio parou São Paulo. Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974 (uma sexta-feira), e aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Por volta das 08:50' um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, proveniente de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.

Fotos do Edifício Joelma em chamas no dia 1º de Fevereiro de 1974

Corpos de algumas das vítimas do incêndio do Edifício Joelma
Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.
O saldo da tragédia foi de 191 mortos e mais de 300 feridos.
Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.
Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que (13) treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizadas em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.

O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas do Joelma, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos.
Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo, sendo que descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.

Quem visita os túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas em um imenso calor.
Esse é mais um dos mistérios que rondam o incidente do Edifício Joelma.
Abaixo está a vista aérea do Cemitério São Pedro em São Paulo:
[Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 23°35'26.18"S, 46°33'53.89"W]

Exibir mapa ampliado


Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro

Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro


Placas e Cartazes com Agradecimentos pelas Graças Alcançadas junto aos Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro

Um dos Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro
Pode-se observar o "Copo com Água" existente sobre o túmulo, deixado por visitantes



Cristo junto aos Túmulos das "Treze Almas" no
Cemitério São Pedro

Área reservada aos Túmulos das "Treze Almas" no
Cemitério São Pedro


Capela das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro

Recorte de Jornal com o incêndio do Joelma, existente dentro da Capela das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro
Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício Praça a Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e empresas. No entanto pessoas que frequentam o local relatam fatos estranhos e sombrios no interior do edifício, como os descritos a seguir:
O Caso do Escritório de Advocacia
"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.

Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".
O Caso do Motorista de Entregas

"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.

Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".
Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), pegando de surpresa as pessoas mais desavisadas.

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More