Pesquisadores descobriram que dois métodos de aceleração na tecnologia da ressonância magnética são capazes de tornar as varreduras do cérebro sete vezes mais rápidas do que antes.
A ressonância magnética é quando um campo magnético e ondas de rádio são utilizados para explorar o ambiente dos átomos de hidrogênio dentro das moléculas de água do corpo. Este método é eficaz porque os átomos de hidrogênio no sangue reagem de forma diferente do que no osso, por exemplo, o que permite que computadores criem imagens do interior do corpo humano.
Para aumentar o número de imagens em um reduzido espaço de tempo, uma equipe utilizou dois métodos de aceleração: a ressonância magnética funcional e eco-planar (EP).
A ressonância magnética funcional é uma varredura especializada que mede a variação do fluxo sanguíneo e da oxigenação do sangue relacionados à atividade neural no cérebro. O eco-planar é uma técnica para a obtenção de imagens de ressonância magnética em menos de 50 milissegundos.
O EP faz isso usando um único pulso de ondas de rádio para animar os átomos de hidrogênio, e então inverter os campos magnéticos várias vezes evocando 50 a 100 ecos. Esses ecos criam as imagens de alta resolução do cérebro.
Quando usadas isoladamente, ambas as técnicas têm limitações físicas que impedem qualquer melhoria na velocidade. Mas, com a ajuda do EP, a ressonância magnética funcional pode distinguir o fluxo de sangue oxigenado em partes do cérebro do sangue desoxigenado nas partes do cérebro que não são tão ativas.
Como resultado, as técnicas combinadas são capazes de fornecer varreduras do cérebro em três dimensões em menos de meio segundo, o que representa uma melhoria inestimável. A descoberta é considerada um passo enorme para dados da mais alta qualidade possível, e vai ajudar os pesquisadores a inferir com precisão os circuitos do cérebro: como as conexões são estabelecidas, e como elas se comportam.
A tecnologia estará disponível imediatamente, já que pode ser feita em todos os scanners modernos de ressonância magnética. [DailyTech]
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Natasha Romanzoti tem 21 anos, é estudante de jornalismo, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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