- É uma espécie descoberta em 2003 e, depois de estudos, foi comprovado que anda por aí faz mais de 100 milhões de anos. Não é que acharam que ele estava extinto, ele realmente foi descoberto em 2003.
- A rã tem uma cor roxa clara quando pequeno e roxa escura quando adulto. Cor super normal, viu, fácil de deixar escapar. Acho que esse foi o jeito do sapo dizer: “Ei estou aqui, olhe pra mim, sou roxo!”
- A razão da existência dessa rã ter escapado dos olhos dos biólogos é bem simples: ela vive no subsolo e só emerge para acasalar. Pense duas vezes antes de fazer uma piscina na sua casa, você não vai querer achar uma criatura pré-histórica no seu jardim.
- O som que ele emite é como o som de uma galinha. Bem (…pausa…), aparentemente ele faz “co-có”, o que é bem estranho. Mas você pode comprovar no vídeo abaixo.
Curiosidade:
Em 2003, na ocasião da descoberta do sapo do narizinho, biólogos do mundo inteiro tiveram um orgasmo coletivo. Pelo menos os que estudam anuros. Veja a pequena rã gelatinosa, não parece uma Geleca (alguns podem conhecer como amoeba)?
Através de estudos e analises de DNA, puderam saber mais sobre a evolução dos sapos/rãs dos dias de hoje. Será que o elo perdido do homem está no subsolo também? E se ele for roxo?
5- Bicho-pau da Ilha Lord Howe (Dryococelus australis)
- Ele é considerado o inseto mais raro do mundo e coexistiu com os dinossauros no período jurássico, cerca de 200 milhões de anos atrás. Ele é de uma ilha da Austrália, o que não é surpresa uma aberração vir de lá.
- Ele tem um comportamento totalmente diferente para um inseto: machos e fêmeas vivem juntos, sendo que o macho segue a fêmea em todas suas atividades, e eles até dormem juntos. Muito fofo e tal, mas eu não confio em insetos monogâmicos.
- Ele pode atingir até 15cm de comprimento e 1,5cm de largura, que é um tamanho muito perturbador para um inseto.
- Quando pequeno ele é verde e ativo durante o dia, mas quando adulto ele fica preto e tem hábito noturno. E é aí que o perigo mora.
Curiosidade:
O Bicho-pau da ilha Howe era considerado extinto até 1930 por causa da introdução de ratos no local, mas reapareceram milagrosamente em 2001 em outra ilha lá por perto.
Na ocasião a população era de apenas 20-30 indivíduos adultos dessa espécie, mas depois que ambientalistas reproduziram o inseto em cativeiro, a população total chegou a cerca de 450 indivíduos, e estão sendo aos poucos reintroduzidos na Ilha Howe.
6- Lula-vampira (Vampyroteuthis infernalis)
- O nome científico parece uma brincadeira de mal gosto, pra que dar o nome de “Vampire squid from hell” (Lula vampira do inferno) a algum bicho? Pois essa merece: ela tem tentáculos pretos e espalmados que lembra a capa do Drácula, e olhos azuis.
- Ela mora juntinho do tubarão-cobra (primeiro da lista): lá no fundo do oceano. E que os dois permaneçam lá, constituam família, e morram velhinhos assustando toda a vida marítma do oceano.
- Por causa de seus filamentos sensoriais retráteis, elas ganharam sua própria ordem: Vampyromorphida.
- Dividem similaridades com as lulas e com polvos, apesar de não ser nem um, nem outro.
Curiosidade:
Ela não consegue mudar de cor como a lula e o polvo, mas sabe fazer algo muito mais legal. É uma habilidade única para animais marítmos chamada bioluminescência, que é basicamente a habilidade de produzir luz.
Mas ela não só brilha (como faz por exemplo o vagalume), ela tem controle total sobre todo o corpo, por ter filamentos em toda sua extensão, e consegue até aumentar ou diminuir a intensidade da luz. Essa habilidade pode confundir seu predador ou hipnotizar sua presa.
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